Turozi reinvindica recursos para as Apaes
O presidente da Federação das Apaes do Paraná, José Turozi, entregou ao secretário estadual de Educação, Flávio Arns, um diagnóstico sobre a situação das Apaes do Estado. No levantamento, consta, entre as reivindicações, necessidade de melhorias de estrutura física, construção e ampliação de novas escolas e a necessidade de transporte escolar adaptado para todas as Apaes do Paraná.
O presidente da Federação explica que foram entregues formulários em todas as unidades do Estado para apontamento dos problemas. Segundo Turozi, conforme o levantamento, seriam necessários hoje, em torno de R$ 100 milhões para reformas, ampliações, aquisição de novos veículos para transportes de alunos, entre outras melhorias.
Turozi comenta que muitas escolas especiais não contam nem mesmo com sede própria. É o caso de alguns municípios da Comcam, como, Corumbataí do Sul, Barbosa Ferraz, Luiziana, Campo Mourão, Farol, Boa Esperança, Rancho Alegre e Quatro Centenário. “Além de reformar algumas escolas especiais que ainda são precárias, precisamos também abrir novas para fazer que o aluno seja incluído no seu município”, destaca, acrescentando que algumas escolas especiais funcionam precariamente, muitas vezes em salas improvisadas.
Conforme Turozi, a rede tem expectativa de que seja contemplada com recursos do orçamento do Estado do Paraná o quanto antes para melhorar a estrutura das escolas especiais. “O Flávio conhece muito bem as necessidades das Apaes, até mesmo porque ele tem um filho que estuda em uma escola especial em Curitiba. Em função disso entendemos que este é um momento muito importante para nós”, frisa.
Turozi destaca que o governo do Estado vem mantendo relacionamento próximo com as Apaes. “As reivindicações foram muito bem recebidas. Esperamos agora um retorno. Sabemos que investimentos de R$ 100 milhões não se realizam em apenas um ano. Mas temos quatro anos de Governo e é bem possível que sejamos contemplados com as verbas”, ressalta.
Ele acrescenta que a Apae de Campo Mourão necessita de uma piscina para hidroterapia e mais três ônibus equipados com rampas para cadeirantes. “Hoje temos 47 cadeirantes que transportamos para vários pontos da cidade”, justifica.
Walter Pereira.
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